quinta-feira, 3 de junho de 2010

Outro talvez, mas Zico, não.

Outro dia durante o programa Aperipê nos Esportes, da rádio Aperipê am 630 o âncora Mário Sérgio, perguntou se eu acreditava que Zico, agora novo homem forte do futebol do Flamengo, iria interferir no trabalho do técnico do time rubro negro.

De pronto respondi que como amante do futebol, não fui apenas mais um torcedor que vibrou com seu ídolo maior, sempre fui também admirador do homem Zico.

Sempre admirei a forma como ele trabalhava duro nos treinamentos, mesmo sendo um jogador consagrado. Era sempre um dos primeiros a chegar e um dos últimos a sair do campo, depois de treinar por várias e várias vezes as tão temíveis cobranças de falta.

Não foram poucas às vezes em que praticamente se escalou para jogos de pouca importância, quando o técnico propunha poupá-lo. Aliás, foi num desses jogos que um zagueiro mal intencionado o lesionou fortemente.

Sempre o admirei também como homem. Durante todos esses anos, não se tem notícia de que alguma ação do Galinho de Quintino, não tenha sido previamente pensada e bem realizada.

Foi assim quando decidiu encerrar a carreira de jogador, quando assumiu a seleção japonesa, e assim quando não aceitou ser treinador no Brasil. Ele preserva o ídolo que vive na cabeça de tantos que ainda o veneram como um dos maiores jogadores de futebol do mundo.

E é por esse respeito a si e aos outros, que acredito que o Zico não irá interferir no trabalho de qualquer técnico que esteja à frente da equipe do Flamengo. Até porque já está em andamento um grande projeto, que irá mudar e muito o Mais Querido. Sabe-se que após a Copa do Mundo teremos muitas novidades.

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