terça-feira, 13 de julho de 2010

Bruno

Gente, eu até que tentei. Desde que começou esse caso do Bruno Fernandes, ainda goleiro do Flamengo – está suspenso, procurei não entrar no assunto. É que nesses casos onde ainda não existem provas concretas, é comum aparecerem autoridades explicando o inexplicável, apenas aquilo que está sendo dito ou escutado.

Duas edições da revista Veja trouxeram bastante informações. A última então, praticamente definiu o destino, se é que se pode chamar de destino, que Bruno terá a partir de agora. Em meio a alegria espanhola pelo título mundial, além da pífia campanha da nossa seleção, a todo o momento vemos, ouvimos e lemos sobre jogadores de futebol que saem da página de esportes para a página policial.

E pior, jogadores do time de maior torcida do Brasil, verdadeiros ídolos, na posição de bandidos. Depois de Vagner Love bem à vontade numa festa protegido por homens armados, foi a vez de Adriano aparecer com uma arma pesada em foto com amigo, também portando arma. Logo depois o Bruno, que é manchete em todo noticiário policial.

E a diretoria do Flamengo precisa urgentemente tomar uma posição. Nos casos de Adriano e Vagner Love, fez ouvido de não é comigo. Agora no caso do Bruno, primeiro colocou o Michel Filho à disposição, depois, simplesmente deixou o atleta entregue às feras.

Sabemos do zelo comercial de vincular o nome Flamengo, a marca diriam alguns, ao nome de um provável criminoso. Mas até que seja julgado e condenando, apesar de tudo que está sendo dito, há sim a possibilidade da inocência. A pergunta que não quer calar é: até onde o clube pode proteger seus atletas, seu maior patrimônio, da sanha das más companhias? O que fazer para que o menino que cresceu pobre e morando longe, depois de famoso e com dinheiro, não queira se mostrar para seus antigos parceiros? É só deixá-los à própria sorte?

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