Apesar de não gostar muito de assistir jogos finais, assisti e gostei dessa final da Copa do Mundo da África do Sul, entre Espanha e Holanda, duas seleções que ainda não tinham tido o gostinho e levantar a taça de campeã mundial.
Foi um jogo com treze cartões amarelos e apenas um vermelho, apesar de um árbitro inglês que mais parecia italiano, de tanto falar/conversar com os jogadores. Mas não interferiu no resultado da partida.
A Espanha venceu por 1 a 0, com um gol do meia Iniesta, aos dez minutos do segundo tempo da prorrogação. Antes mesmo de terminar a partida, o excelente goleiro Casillas, que por duas vezes salvou a Fúria, quando Robben esteve frente a frente e lhe proporcionou a duas milagrosas defesas, chorava.
Em termos estatísticos a Holanda fez uma campanha impecável, venceu todos os jogos até a decisão, e seu ataque foi o melhor da competição. Contrária a uma Espanha que perdeu na estréia e apesar da boa defesa, terminou a Copa com o pior ataque.
Para o futebol, a vitória da Espanha mostrou uma nova forma de jogar e vencer; abrindo mão de esquemas retranqueiros e principalmente, com a saída de meias marcadores para meias criadores. Foi a vitória da técnica, da qualidade, do jogo sendo vencido pela superação da defesa pelo ataque. E não de ataques marcadores, abrindo espaço para defensores que se transformam em atacantes, em detrimento da qualidade do jogo.
Parabéns para quem torceu pela Fúria Espanhola, que colocou uma estrela de campeã mundial no peito, e se tornou a oitava seleção a ostentar tal honraria. Agora é hora de nós brasileiros começarmos a preparar a grande festa para 2014, com a Copa do Mundo do Brasil.
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