Feriado no capital paulista. O torcedor do Palmeiras tinha um belo motivo para comparecer em massa ao seu estádio, e assistir a última partida antes da sua propalada transformação em uma arena multiuso.
No estádio de 90 anos, o time verde que não vencia a 9 partidas. As arquibancadas coloridas, em festa. No gramado, goleirão ídolo Marcos recebe placa comemorativa, como o jogador que mais vestiu a camisa palmeirense.
Torcida, Árbitro e Assistentes, Equipes adentram o gramado. Fogos. Papel picado jogado. Bandeiras tremulando ao vento. Tudo é festa. Flávio Murtosa substitui Luiz Felipe Scolari por enquanto, no banco de reservas do Palmeiras.
Tudo certinho. Arrumadinho. Só um probleminha: convidaram um time argentino para fazer um jogo amistoso no último jogo antes do fechamento do estádio Palestra Itália, de propriedade da Sociedade Esportiva Palmeiras, de São Paulo.
E o pior: esqueceram de avisar que a festa deveria ser do Palmeiras, para os torcedores palmeirenses. Resultado: o Boca Junior não tomou conhecimento do motivo festivo do amistoso, mal educado, meteu 2 a 0. Festa para uns gatos pingados, e tristeza para quase 18 mil pagantes, que proporcionaram uma renda de mais de R$ 1.200.000,00.
Viatri, aos 18 e Muñuz, aos 38 do primeiro tempo, colocaram a jabulani nas redes palmeirenses e calaram o Palestra. Que venha a arena multiuso. Que venha um time muito melhor do que esse arremedo, que vai dar um trabalho enorme para o técnico Felipão.
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